Política
Porque não votarei em Marina Silva, por Fábio de Oliveira Ribeiro
Após a morte de Eduardo Campos,
Marina Silva emergiu com reais possibilidades de disputar o segundo turno. Ela
já ultrapassou Aécio Neves nas intenções de voto. E de acordo com alguns
analistas políticos a candidata do PSB tem até mesmo chances de derrotar Dilma
Rousseff no segundo turno. Em razão disto resolvi declarar aqui porque não
votarei em marina silva.
A candidata do PSB promete
legalizar o casamento gay num palco, no outro defende o deputado-pastor que
quer criar o tratamento obrigatório de desgayzação custeado pelo SUS. Num dia
ela prega a moralidade administrativo, no outro é fotografada ao lado de
sonegadores contumazes de impostos federais.
Marina Silva tentou criar um
partido (a Rede), é candidata por outro partido (PSB), mas em sua propaganda eleitoral
afirma que os brasileiros devem se unir como se não tivessem partidos ou como
se ela mesma quisesse proibir a existência de outros partidos. Num momento ela
defende a melhor distribuição de renda, no momento seguinte diz que o Pré-sal
(grande fonte de recursos que possibilitaria distribuição de renda) deve ser
esquecido.
Na frente dos católicos Marina
Silva é capaz de beijar a imagem da Padroeira do Brasil, junto aos evangélicos
defende as candidaturas de pastores e bispos que pregam a destruição dos ícones
religiosos. Ela se diz defensora do meio-ambiente e aceita contribuições de
empresas poluidoras para sua campanha eleitoral.
Marina Silva agradeceu a Deus por
que este supostamente lhe revelou a necessidade de parar de viajar no avião que
caiu e não avisou seu colega de chapa deixando-o morrer num acidente aéreo. Ela
chegou onde está fazendo política e diz que não fará politicagem se for eleita.
Todos os presidentes que tentaram governar o Brasil diretamente com o povo,
deixando de fazer acordos e sem maioria no Congresso do Brasil caíram ou foram
depostos por golpes militares.
Ninguém precisa ser muito
perspicaz para perceber que Marina Silva não quer dizer a que realmente veio.
Ela tem tantas caras quantos os grupos que diz querer representar. Procura
criar uma relação direta e populista com os eleitores. Quem estuda História
certamente conhece bem a trajetória de um outro político obscuro que usou este
tipo de estratégia para chegar ao poder na Alemanha nos anos 1930.
Segundo os historiadores, Hindenburg
- o presidente da República de Weimar que tentou barrar a chegada de Adolf
Hitler ao poder - o ex-cabo do exército alemão teria qualificação para no
máximo ser chefe de um posto de correios do Reich. O presidente do Brasil é
chefe de governo, chefe de Estado e comandante das Forças Armadas. Não creio
que Marina Silva reúna as qualidades necessárias para comandar um quartel do
Corpo de Bombeiros de São Paulo. Portanto, não confiaria a ela a missão de
comandar o país inteiro.
Fonte: Jornal GGN
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