23 de jul. de 2021

 Momento Memory





Whitney Elizabeth Houston (Newark9 de agosto de 1963 — Beverly Hills11 de fevereiro de 2012) foi uma premiada cantoracompositoraatrizprodutorasupermodelo e empresária norte-americana. É considerada pela crítica musical como a melhor cantora de todos os tempos. Seus poderosos vocais, que alcançavam extensões muito altas, principalmente nos melismas e vibratos, aliado às tessituras suaves, e seu extremo talento artístico na composição de letras e melodias, a fizeram ser conhecida como A VozRainha da Balada e também como Rainha do Pop.

Houston foi a artista mais premiada de todos os tempos, de acordo com o Guinness World Records, em 2009 e sua lista de prêmios incluem dois Emmy Awards, sete Grammy Awards, trinta e um Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, num total de 415 prêmios conquistados em sua carreira até 2013. Whitney também foi uma das artistas mais bem sucedidas do mundo da música, tendo vendido mais de 400 milhões de discos em todo o mundo. Inspirada por vários cantores de soul de destaque em sua família, incluindo a mãe, Cissy Houston, as primas Dionne Warwick e Dee Dee Warwick, Houston começou a cantar com o coral gospel júnior da Igreja de Nova Jersey aos 11 anos de idade. Depois que ela começou a trabalhar como backing vocal nos shows de sua mãe em boates de Nova York, em 1977, ela foi descoberta por Clive Davis em 1983, ano de início de sua carreira profissional. Ele era empresário da Arista Records. Houston lançou seis álbuns de estúdio e três álbuns de trilha sonora, todos eles certificados com diamante, multiplatina, platina e ouro pela Recording Industry Association of America. Seu álbum de estreia autointitulado, lançado em 1985, se tornou o álbum de estreia mais vendido por uma artista feminina, com 25 milhões de cópias vendidas.




Fontes: Wikipédia, Google imagens e YouTube




Estudo: anticorpos de quem teve covid-19 não protegem contra variante


Estudo internacional com participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) revela um mecanismo que explica o motivo pelo qual ocorrem as reinfecções de covid-19. Testes em laboratório mostraram que a variante Gamma, anteriormente conhecida como P.1, originada no Brasil, é capaz de escapar dos anticorpos neutralizantes que são gerados pelo sistema imunológico a partir de uma infecção anterior com outras variantes do coronavírus.

Os pesquisadores destacam, no entanto, que os resultados foram obtidos in vitro, ou seja, em laboratório. Além disso, o estudo não inclui outros tipos de resposta imune do organismo, como imunidade celular. “É fundamental entender que pessoas infectadas podem ser infectadas novamente”, aponta William Marciel de Souza, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, primeiro autor do artigo. O trabalho foi publicado como artigo na revista científica The Lancet em 8 de julho.

Foram analisadas amostras do plasma de pacientes que tiveram a doença, e também de pessoas imunizadas pela vacina CoronaVac. “A pesquisa mostra que pessoas que foram vacinadas ainda estão suscetíveis à infecção, se você tomou a vacina continue usando máscara, continue com distanciamento social, continue usando as medidas de higiene para evitar a transmissão para outras pessoas”, aconselha o pesquisador.

Souza lembra que os estudos clínicos mostram a eficiência da CoronaVac contra formas graves da doença, reduzindo internações e mortes. “A vacina não é contra infecção, infecção pode acontecer a qualquer momento, com qualquer vacina, o objetivo da vacina é contra a doença, a forma grave, da pessoa morrer, ter sequelas graves.”

Outros estudos

O pesquisador citou outro estudo que analisou casos de covid-19 em idosos moradores de um convento e uma casa de repouso. Ele aponta que, embora os locais fossem pouco movimentados, o vírus entrou nessas moradias e infectou as pessoas com mais 70 anos que estavam vacinadas. “Mesmo com idade bem avançada quase todos foram assintomáticos ou com sintomas leves, não precisaram de hospitalização. Isso mostra a importância das vacinas.”

Sobre a variante Delta, Souza aponta que os estudos também vêm demonstrando a proteção contra formas mais graves da doença. “Mesmo locais com alta taxa de vacinação, por exemplo os Estados Unidos, em que hoje a Delta é a linhagem mais dominante, o número de mortes e hospitalizados não aumentou mesmo com a introdução dela.”

 Fonte: Agencia Brasil


20 de jul. de 2021

 


Malária: a guerra pode ser vencida

Mais de 140 anos depois de sua identificação, um dos maiores inimigos da humanidade, o parasita causador da malária continua a fazer diversas vítimas fatais pelo mundo. Por ano são mais de 420 mil pessoas que morrem dessa infecção, a maioria delas crianças no continente africano.

A malária é uma doença negligenciada, portanto, está entre aquelas que são menos interessantes comercialmente à indústria farmacêutica e, por essa razão, ainda não há uma variedade de medicações capazes de debelar esse flagelo.

Porém, eis que surgem dois grupos, um de cientistas norte-americanos e o outro com 56 voluntários. O segundo se dispôs a participar de um estudo que parte do princípio de que a inoculação controlada do microorganismo no fígado desses intrépidos participantes induz o sistema imune, à produção proteção natural de defesa.

Os resultados foram entre 80% e 100%. Mas como foi feito o procedimento? Deram três injeções com a variante africana do parasita nos pacientes, depois introduziram o medicamento antimalárico (de fama internacional), a cloroquina, após três meses voltou-se a ser injetado o parasita, mas agora a versão brasileira.

 

“A malária é uma doença de países pobres, por isso a pesquisa traz uma esperança”, afirma Gonzalo Vecina Neto, médico sanitarista. Em ensaios clínicos, os pesquisadores perceberam que o sistema imune também foi eficaz contra infecções por malária de forma natural.

A doença é instalada após a picada da fêmea do mosquito Anopheles, mas também pode ser transmitida pelo compartilhamento de seringas, transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gestação. Dentro do organismo, o parasita faz a festa. Multiplica-se rapidamente na corrente sanguínea destruindo de 2% a 25% do total de hemácias (glóbulos vermelhos), o que pode provocar um quadro de anemia grave.

A malária pode modificar a estrutura dos glóbulos o que pode causar coágulos, tromboses e embolias em diversos órgãos do corpo. Potencialmente grave, após uma semana de inoculação pode causar calafrios, febre alta, sudorese e dor de cabeça.

Todas as espécies do parasita causador da malária são perigosas, o mais agressivo, o Plasmodium falciparum, é capaz de derrubar qualquer pessoa. Causa fortes dores musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. Nesse caso também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença.

Além da febre, pode surgir dor de cabeça, rigidez na nuca, perturbações na cabeça, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos, podendo o paciente chegar ao coma. Um dos maiores inimigos da humanidade, no campo da medicina, aparentemente parece estar sendo vencido. “Tomara que a pesquisa progrida de forma exitosa para os doentes e para a indústria”, confia Vecina.

 Fonte: MSN Brasil