Quatro
golpes que estão circulando na internet - e como não cair neles
As redes
sociais são um dos meios preferidos dos criminosos virtuais.
Basicamente,
há duas razões que explicam o interesse deles em sites como Facebook, Twitter
ou Instagram: o gigantesco número de usuários e o fato de essas plataformas
aceitarem aplicativos de software aberto.
Isso quer
dizer que qualquer programador mais ou menos experiente pode escrever um código
malicioso com o qual consegue enganar usuários.
Os golpes
normalmente consistem em oferecer produtos ou serviços que os usuários nunca
vão receber.
Ao concorrer
a supostos prêmios, eles acabam por abrir as portas a vírus ou malwares,
compartilhando, assim, informações pessoais.
Os hackers
então vendem os dados ou obrigam os usuários a assinarem serviços de mensagens
denominados "premium".
Assim, eles
recebem mensagens com música, jogos, concursos, notícias, campanhas e outros
tipos de conteúdo a um custo superior ao de um SMS.
Há fraudes
de todos os tipos. A BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, listou as quatro
principais abaixo.
1. Cupons de
desconto
Desconfie se
um dia lhe oferecerem cupons de desconto de US$ 500 (R$ 2,000) em troca de
resposta a questionários. É o que aconselha a empresa de segurança de internet
Kapersky Lab.
Quem está
por trás desses golpes normalmente usa como isca o nome de empresas conhecidas,
incluindo a criação de páginas inteiramente fictícias para conferir maior
veracidade às campanhas.
A estratégia
costuma ser sempre a mesma: os hackers pedem que o usuário responda a um
questionário, depois que o compartilhe, e, por último, solicitam seus dados
pessoais para lhes enviar um suposto cupom de desconto.
O benefício,
entretanto, nunca chega, e o usuário acaba tendo de pagar uma fatura mais
elevada de cartão de crédito no final do mês.
2.
Solicitações de 'phishing'
"Alguém
acaba de publicar uma foto sua", diz uma mensagem que aparece nas
notificações do perfil do usuário nas redes sociais.
Para ver a
imagem em questão, o usuário clica no link, que, em seguida, o leva à página
inicial do Twitter ou do Facebook.
Ali ele
coloca seu nome de usuário e senha.
E ao fazer
isso, um hacker obtém seus dados pessoais, porque a página de acesso às redes
sociais era falsa.
3. Mensagens
de voz no WhatsApp
Outro golpe
comum envolve mensagens de voz no WhatsApp. Usuários recebem emails dizendo que
um de seus contatos deixou uma mensagem de voz no aplicativo e um convite para
acessá-la.
Na verdade,
trata-se de uma fraude, advertem os especialistas da Kapersky Lab.
Ao cair no
golpe, o usuário abre as portas para um malware que se instalará em seu
equipamento.
O próprio
WhatsApp adverte que se trata de um golpe.
Em sua
página na internet, a empresa esclarece que não envia mensagens de texto nem
emails, a não ser que o usuário tenha entrado em contato com o suporte técnico
anteriormente.
4.
Notificações de envio de remessa
Trata-se de
um sistema similar ao da fraude dos cupons de desconto.
O usuário
recebe uma mensagem em nome de uma empresa de envio de remessas notificando-lhe
sobre uma encomenda.
Nesse caso,
o arquivo em anexo provavelmente contém um código malicioso.
Para não
cair nesse golpe, especialistas recomendam confirmar o remetente, pois
normalmente os dados são falsos e não correspondem aos da empresa de envio de
remessas.
Quanto ao
resto, a Kapersky Lab aconselha ter cautela e desconfiar sempre de promoções e
de concursos virtuais.
Dessa forma,
se um dia você se deparar com uma promoção de uma marca conhecida nas redes
sociais, especialistas em segurança recomendam checar se a empresa possui
perfil oficial no Facebook ou no Twitter.
Eles também
advertem conferir o URL da página a qual está atrelada a promoção. Se o link
estiver cortado ou contiver erros ortográficos, trata-se de uma fraude.
A Norton,
divisão de antivírus da empresa de segurança na internet Symantec, recomenda
não incluir informações pessoais como e-mail ou número de telefone ao criar ou
atualizar o perfil em uma rede social.Além disso,
especialistas em segurança na internet aconselham ter cuidado com e-mails sobre
o suposto fechamento de contas do Facebook ou do Hotmail; sobre morte de alguma
celebridade, sobre pedidos de doação, e sobre qualquer outra solicitação que
requer nome de usuário e senha.
Fonte:MSN Brasil