27 de nov. de 2014

Câncer é a 2° doença que mais mata no Brasil, alerta INCA

Câncer. Palavra pequena, mas de um significado e tanto para quem tem algum tipo de tumor proveniente da doença. Apesar do avanço da medicina, ainda não foi encontrada a fórmula para erradicar a enfermidade. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) mostram que as doenças cancerígenas são a segunda maior causa de morte em todo país, perdendo apenas para as  cerebrovasculares.
Nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, o INCA alerta para o surgimento de novos tumores. De acordo com o Insitituto, existem, atualmente, 395 mil novos casos da doença. Entre as mulheres, os mais comuns são os de mama, cólon e reto, colo de útero, pulmão e glândula tireoide. Já entre o público masculino, os que predominam são cânceres de próstata, pulmão, cólon e reto, estômago e cavidade oral.
Hábitos alimentares pouco saudáveis por boa parte da população e excesso de consumo do cigarro são, de acordo com o Instituto, os principais fatores que desenvolvem a célula cancerígena. Por conta destes fatores, o INCA prevê que, em 2020, haja cerca de 800 mil brasileiros vítimas da doença, que muitas vezes chega a ser fatal.
PREVENÇÃO, TRATAMENTO E CURA

Além de manter uma alimentação balanceada e uso em excesso do cigarro, há outras formas de prevenir o câncer. De acordo com o oncologista da clínica Multihemo, Rafael Caires, rastrear a saúde é fundamental. Muitos tipos de cânceres, se diagnosticados em sua fase inicial, têm possibilidade de cura.

“Existem métodos de rastreio de alguns tipos de câncer, como a mamografia para câncer de mama, colonoscopia para câncer colorretal, toque retal e PSA para câncer de próstata e a colposcopia para o câncer de colo uterino. Estes exames permitem o diagnóstico de lesões pré-malignas ou do câncer na sua fase mais inicial, permitindo assim um tratamento com intenção curativa”, explica.

Ainda segundo o especialista, o câncer surge de uma alteração da célula que leva a sua proliferação descontrolada. Esta alteração, por sua vez, pode ser causada por fatores ambientais e/ou genéticos.

Os tratamentos para doença são diversos e cada paciente recebe o mais eficaz para seu tipo de câncer. No entanto, o método mais conhecido e eficaz ainda continua sendo a quimioterapia. “Além da quimioterapia, existem a radioterapia, hormonioterapia, imunoterapia, cirurgia para retirada do tumor e terapia alvo molecular”, explica Caires.

Um dos fatores que mais incomoda os portadores do câncer ao iniciar as sessões de quimioterapia é a queda dos cabelos. No entanto, de acordo com o médico, isto nem sempre acontece. “Apenas alguns tipos de quimioterapia possuem como efeito colateral a queda de cabelo. Além disso, a queda de cabelo não indica que uma quimioterapia é mais eficaz que outra. Cada tipo de câncer possui um esquema de quimioterapia particular para o seu tratamento”.
Fonte:Internet Group 

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