Maranhão é 1º em numero de queimadas no Brasil no
mês de outubro
O mapa que você vê acima mostra a situação das
queimadas em todo o Brasil. Cada ponto marcado nele é um foco de incêndio
monitorado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) usando 13
satélites. Os dados representados nele, no entanto, não se referem a um mês ou
um ano. Ele mostra a realidade das últimas 24 horas em todo o território
nacional.
As informações do serviço de monitoramento dos
focos ativos do Inpe revelam uma situação preocupante: em 2015, o Maranhão já
registrou 20.842 focos de queimadas, sendo o terceiro do ranking para o
período, atrás somente doMato Grosso (27.632 focos) e Pará
(26.010). A taxa já é maior que a média histórica (1998-2015) de 19,9 mil
focos.
Em outubro, já foram registrados 5.507 focos. No
mês, o Estado é o primeiro do ranking do Inpe. Em outubro de 2014, foram 5.812
incêndios em todo o território maranhense.
O mês de setembro – de plena estiagem no Maranhão –
foi o mais crítico do ano: ao todo, foram 6.423 focos de incêndio registrados,
o maior índice de 2015.
Um terço de reseva destruído
Uma das regiões mais afetadas
do Estado nos últimos dias é a da reserva indígena de Arariboia, que se estende
entre os municípios deAmarante do Maranhão, Arame, Bom Jardimdas Selvas, Buriticupu e Santa Luzia.Amarante é o quarto município de todo o
país com mais focos de incêndio no mês de outubro: 412.
Baixa umidade do ar
A baixa umidade relativa do
ar e as altas temperaturas favorecem a ocorrência das queimadas. O Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet), por meio do Centro Virtual para Avisos de
Eventos Meteorológicos Severos (Alert-AS), vinha mantendo o alerta sobre o
perigo da baixa umidade do ar para o Maranhão e outros sete Estados do país. No
Estado, são 106 municípios estiveram em situação de perigo.
Somente nesta quarta-feira (21), o Maranhão saiu da zona de alerta.
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