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Árvore sendo derrubada |
Quinze serrarias são fechadas
no entorno de reservas indígenas em operação no Alto Turi e outras reservas
Quinze serrarias que atuavam de forma
clandestina no entorno da reserva indígena Alto Turi, no norte do Maranhão,
foram desativadas e tiveram os equipamentos destruídos durante operação da
Polícia Civil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama). As toras de madeiras
encontradas nesses locais foram incineradas.
“Todo mundo se evadiu. A gente
não sabe quem é o dono, o responsável. Se a gente sair, ele vai vir tirar a
serraria e colocar em outro local. Ele vai continuar causando dano ao meio
ambiente, por isso destruímos”, explicou o fiscal do Ibama Givanildo Lima,
chefe da operação.
A
madeira extraída ilegalmente das terras dos índios Ka'apor enchem os pátios das
serrarias clandestinas. Em Zé
Doca, a 400 quilômetros deSão
Luís (MA), os fiscais
encontraram madeira estocada e constataram a ausência de licença ambiental. O
valor da multa aplicada foi de R$ 110 mil.
Em
outra serraria não havia estoque de madeira, mas mesmo assim o local foi
embargado e os equipamentos lacrados. Foi feito o termo de infração por ela
funcionar sem a licença outorgada pelo órgão ambiental competente e acabou
tendo a atividade embargada. A ação foi motivada após denúncias feitas
pelos índios Ka'apor.
Na semana passada, uma operação da polícia conseguiu desarticular 11
serrarias que ficavam próximas a aldeias
indigenas, nas cidades de Centro do Guilherme, Centro Novo e Buriticupu, no
interior do Maranhão. Além de cortar e retirar madeiras ilegalmente das matas,
as serrarias clandestinas também praticavam furto de energia.
Do G1MA
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