23 de abr. de 2015

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Excesso de poder faz Márcio Jerry irritar até os aliados

Não é facil o papel de escudeiro de governador. A ele cabe proteger o chefe em qualquer situação e atrair para sí a fama de arrogante, desagredador, ignorante, tratante e baba ovo. Sempre foi assim e assim será.
No governo João castelo o papel foi exercido com certa categoria e elegância por José Burnnet, político experiente e velha raposa astuta.
Na gestão de Luiz Rocha, o escudeiro era o professor Medeiros, que atraia todas as insatisfações que não poderiam chegar ao governador. Era tido como o pior membro da administração na ótica, principalmente, dos políticos;
Ai veio o governador Epitácio Cafeteira que tinha na figura do cunhado, Saint Clayt, de fato o real e incomodo chefe de gabinte. Era ele, sim, de fato o segundo governador. Mais atrapalhava do que ajudava.
Já na administração de Lobão, a cargo era dividido entre o filho do governador, Edinho Lobão, e o técnico Tatá Milhomem, que cuidava da imagem e do trato do governo com os políticos, enquanto o parente do chefe negociava com empresários.
Roseana Sarney nunca teve um articulador, nem mesmo João Abreu e muito menos Luis Fernando. Era ela quem fazia questão de destratar os políticos e mandar pra PQP quem ousasse qualquer aproximação. Por isso o Palácio dos Leões era vazio.
Jackson Lago sempre cuidou do tramento com os políticos e deixava para Aziz Santos a função de dizer não e do chá de cadeira nas lideranças. Era o todo poderoso do governo pedetista. É odiado até hoje.
Zé Reinaldo Tavares tinha uma marionete Carlos Brandão, mas o chefe da Casa Cicvil de fato era a esposa do governador, Alexandra Tavares. Dela os políticos não tinham do que reclamar. Não afeita a dribles, agia com sinceridade. Sim, sim, não, não.
Mas agora o governador Flávio Dino colocou Marcelo Tavares no meio de campo com a função de ficar no mesmo lugar e se desejar pode ir pra casa sem deixar o cargo e salário.
E substituiu toda a equipe por um só membro: seu secretário de Articulação Política. Sem a menor experiência, deu a Márcio Jerry o comando do time com a liberdade para jogar em todas as posições e se possível bater o escanteio, correr, e marcar o gol.
Só não ensinou a ele que para driblar tem que ter jogo de cintura e não sair empurrando a todos para chegar na marca do penalti.
Por isso, Jerry passou a ser odiado pela própria equipe e começa a ganhar a ira da torcida. Aliás, o excesso de poder lhe subiu tanto a cabeça que imagina ser o próprio Messias. Até pessoas do seu partido, o PCdoB, estão se sentindo desprestigiadas e incomodadas.
Aquela máxima de quem quer conhecer o homem é só entregar o poder a ele, cabe com  perfeição neste caso. Embora tenha um estilo mais próximo de Golbery da Couto e Silva, articulador político dos governos militares, falta a Márcio Jerry o quepe e a farda. O coturno ele colocou desde que o general Flávio Dino assumiu o poder.
Mas existe também uma enorme diferença entre Jerry e Golbery: o lado intelectual. Se bem que se comparados, o lado intelctual de ambos, um a mais e outro a menos, sempre foram utilizados para prejudicar.

Informação do Blog do Luís Cardoso

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