10 de out. de 2014

Financiamento público de campanha pode ser uma faca de dois gumes

O cientista político e professor da Universidade de Brasília Lúcio Rennó explica por quê

Os protestos de junho de 2013 elegeram o combate à corrupção como uma das principais demandas da sociedade brasileira. Uma das armas apontadas para acabar, por exemplo, com o chamado caixa dois — recursos recebidos de forma ilegal nas campanhas eleitorais — é o financiamento público de campanha, que faz parte da chamada reforma política. A ideia seria conter principalmente a doação de pessoas jurídicas, responsáveis pelas maiores quantias recebidas pelas candidaturas. Mas a ideia não é consenso, já que para alguns a proibição poderia justamente incentivar o uso de caixa dois.
Para conversar conosco sobre as questões que envolvem o financiamento público, o Ponto de Vista recebe o cientista político e professor da Universidade de Brasília Lúcio Rennó, que é um dos grandes estudiosos da Reforma Política no Brasil.
Fonte:Agencia camara

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