25 de jul. de 2014

Apenas 20% dos municípios do MA começaram a desativar lixões
Prazo para acabar com lixões acaba dia 4 de agosto deste ano.

Determinação atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos.



Só 20% dos municípios maranhenses cumpriram a determinação de acabar com os lixões até agora, segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente. O prazo dado pela lei que define a Política Nacional de Resíduos Sólidos termina daqui a 11 dias.

O Ministério Público promete atuar contra os gestores que não cumprirem o prazo. São luís tem um milhão e 14 mil habitantes, segundo o último levantamento do IBGE. Estima-se que cada habitante produza, por dia, 750 gramas de lixo. No fim do dia, a cidade produziu mais de 750 toneladas. E não é difícil ver terrenos baldios receberem essa destinação.

Em um deles, na capital, está tudo misturado: material de construção, lixo orgânico, metais. O engenheiro em Saneamento Ambiental Lúcio Macedo fez um mapeamento no estado. Segundo o mapa, existem mais lixões que cidades no Maranhão. A região norte, onde fica a capital, é a que concentra mais lixões.

"Hoje, no estado do Maranhão, gera-se algo em torno de 6 mil toneladas por dia. Nos estudos que temos, que são profissionais, nós temos apenas a coleta de menos da metade, três mil toneladas. O destino final causa seríssimos danos e risco à saúde pública", disse.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais confirma o dado: 250 lixões no estado.

Aprovada em 2010, a lei 12.305, que definiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabeleceu um prazo para a extinção dos lixões e criação de aterros sanitários. A preocupação agora é que os municípios não vão conseguir cumprir essa legislação. O prazo é 4 de agosto deste ano, daqui a apenas 11 dias.

Segundo a Sema, apenas 20% dos 217 municípios maranhenses  deram início ao processo de desativação. O problema é tema de seminario que o Ministério Público Estadual realiza  em São Luís.

A extinção dos lixões só é possível associada a outras medidas, como a coleta seletiva, usina de decompostagem, para lixo orgânico e a criação de aterros sanitários. A conscientização da população também é essencial.

FONTE G1

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