A escalada dos preços que já bateu pesado na renda das famílias este
início de ano tende a durar por mais tempo, já que importantes itens do
consumo doméstico deverão ficar ainda mais caros, como é o caso da conta
de luz.
A avaliação consta na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta quinta-feira (12), pelo Banco Central (BC).
O reajuste médio da energia elétrica alcançará 38,3% em 2015, disse o
órgão, lembrando que esse foi um dos motivos pelos quais o Copom
decidiu manter o ritmo de aperto nos juros básicos em 0,5 ponto
percentual, ao elevar a Selic para 12,75%, na quarta-feira da semana
passada.
Em janeiro, na primeira reunião do ano do Copom, a previsão era de uma alta de 27,6% na conta de luz este ano.
Outro item que deve ficar mais caro para o consumidor é o gás de
butijão, cuja previsão pelo BC subiu de 3% para 3,2%, em 2015. Já a
telefonia fixa tende a ficar mais barata.
Em janeiro, a avaliação era de que os preços da conta de telefone
fixo ficariam 0,6% mais elevados este ano. Agora, a avaliação é que as
tarifas vão encolher 4,1%.
No documento, os diretores do BC sinalizam que os reajustes nos
preços administrados serão maiores do que o projetado em janeiro, na
primeira reunião do ano do Copom. As projeções para o conjunto de preços
administrados (tarifas públicas, gasolina etc) subiram 9,3% para 10,7%
em 2015.
Na reunião do Copom realizada em dezembro do ano passado, a projeção
para o reajuste desses preços este ano era de apenas 6%.
Fonte:iDifusora
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