Política
Aceitar fichas sujas em seu governo, é andar abraçado com a corrupção, Flávio Dino
O governador Flávio Dino tinha ou ainda tem tudo
para ser diferente em relaçãos aos seus opositores, mas faz questão de não
sê-lo. Tem a obrigação de fazer diferente por ter sido eleito com um discurso
de não fazer igual, mas o faz logo no início da gestão.
Alguém
precisa lembrar ao governador as mudanças prometidas, notadamente as de postura
e ética, as de que não aceitaria jamais conviver com o ilícito.
Antes
mesmo de completar 90 dias de gestão, convive dentro do seu governo com
gestores que roubaram o erário, outros envolvidos com o escravagismo descarado
e uns até com crimes hediondos.
E,
ao que parece, não há no Brasil nenhuma lei que faça o novo governador do
Maranhão cumprir o que ele próprio prometeu. Ele é a própria lei e depois de
eleito ficou acima dos céus. Não existem limites para a convivência com o
ilicito.
As
nomeações de fichas sujas na nova gestão estadual beiram ao cinismo e à proteção
dos que roubaram em municípios, aumentando a fome de velhos, adultos e
crianças. Aos ratos agora começa a ser dado uma nova chance e um queijo maior.
E
inadmissível que a Lei da Ficha Limpa, de autoria do deputada Zé Carlos do PT,
não seja acatada pelo novo governo. No Congresso Nacional a norma será também
aprovada, mas antes a presidente Dilma anuncia a sua para evitar que fichas
sujas possam ser nomeados em cargos de comissão ou de confiança.
Como
aqui é o Maranhão, não estamos no Brasil. Para que se tenha ideia do
desrespeito aos que o elegeram, até no dia da adesão do Maranhão ao programa
anticorrupção, Flávio Dino aceitou a presença do seu aliado político, deputado
federal Waldir Maranhão, investigado pela Operação Lava Jato e que deve perder
o mandato por não conseguir prestar de forma regular as contas de campanha de
2010.
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