23 de mar. de 2015

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Água mineral é sempre melhor do que da 
torneira? 
Em locais onde a água não é tratada, os moradores ficam mais suscetíveis a beber água de má qualidade e, consequentemente, a contrair bactérias como a Salmonella, que causa a febre tifoide, e Escherichia coli, que causa diarreia, infecção urinária e colite, além de doenças como o cólera e toxoplasmose, de acordo com a infectologista Heloísa Ramos Lacerda, diretora da Sociedade Brasileira de Infectologia.
"Há maior risco de contrair principalmente infecções gastrointestinais pelo contato com bactérias ou protozoários. E o risco de contrair dengue pelo armazenamento de água [onde as larvas do mosquito Aedes aegypti se reproduzem]", afirma Lacerda.
Embora o governo seja responsável pela qualidade da água que chega às residências, que deve respeitar o padrão estabelecido na legislação brasileira, 23,8 milhões de lares brasileiros não contam com saneamento básico, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2013, divulgado em setembro deste ano.
Diferentemente da água potável que suscita muitas dúvidas, a água mineral é considerada confiável por ser retirada de fontes naturais e ter função medicamentosa, isto é, minerais que fazem bem à saúde. Porém, algumas amostras também passam por testes de qualidade que avaliam se a quantidade de minerais em sua composição é indicada para consumo humano e se ela está livre de organismos que causam doenças, de acordo com a legislação brasileira.
"A água mineral tem diferentes componentes, incluindo minerais como o ferro e o magnésio. A água mineral benéfica à saúde tem que ter 500 miligramas de minerais por litro", afirma o nutrólogo José Alves Lara Neto, vice-presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).
É o decreto-lei 7.841, de 8 de agosto de 1945, da Presidência da República, que dispõe as normas para a extração e o comércio deste tipo de bebida desde então.
Depois de retirada da fonte, a água mineral deve ser diretamente engarrafada e armazenada em local fresco e arejado para se manter segura para o consumo. A água mineral em si não tem prazo de validade, mas a forma como ela é estocada pode fazer o líquido ser contaminado e se deteriorar. 
"O consumidor tem que avaliar se a água está bem armazenada, se a garrafa não parece gasta. O recomendável é que ela fique longe do sol porque isso afeta a qualidade do líquido e, se houver alguma contaminação, pode desenvolver algas dentro do frasco, diz Nour.
Uma das desvantagens da água mineral em relação à água potável é a falta de flúor em sua composição, embora haja água mineral fluoretada. O flúor é um forte aliado na redução da incidência de cáries.
Apesar de terem o mesmo poder de hidratação das águas minerais não gasosas, as que contêm gás têm dióxido de carbono, composto químico capaz de aumentar o risco de osteoporose.
A água mineral também tem sódio que em quantidades maiores do que o recomendado (200 miligramas por litro), aumenta o risco de várias doenças.
"O dióxido de carbono composto na água tende a competir com o cálcio, diminuindo sua absorção no organismo e aumentando o risco de osteoporose", diz Lara Neto.
"Se tiver sódio em excesso na água, seu consumo pode aumentar o risco de desidratação, hipertensão, cálculo renal ou de bexiga e problemas cardíacos", diz Nour.
Fonte:Universo onine

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