13 de set. de 2014

65 milhões de adultos estão acima do peso

 


No Brasil, 65 milhões de adultos estão acima do peso e, dentre esses, 22 milhões são obesos, números que colocam o país em quinto lugar no ranking mundial da obesidade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a obesidade é um dos dez maiores problemas de saúde pública, pois é a causa de diversas outras doenças, como diabetes, problemas cardiovasculares, apneia do sono, depressão, câncer, entre outros, afetando a qualidade de vida e a longevidade.
No Maranhão, a prevalência de obesidade e sobrepeso ainda é uma das menores do Brasil, fato que se deve ao clima que favorece a prática de atividades ao ar livre e aos próprios costumes da população.
A obesidade é uma doença metabólica resultante do desequilíbrio entre a entrada de energia, resultante das calorias ingeridas com os alimentos, e o gasto energético com as atividades nas 24 horas.
O professor do departamento de Educação Física da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Francisco Navarro afirma que o principal componente da obesidade é a alimentação.
“A atividade física melhora o perfil hormonal, ajuda na circulação sanguínea, equilíbrio hormonal, oxigenação do cérebro e na manutenção da massa muscular. Porém, não é o foco principal para a perda de peso”, explica.
Para a endocrinologista e professora de Fisiologia do departamento de Ciências Fisiológicas da UFMA, Bernardete Salgado, a introdução de alimentos “prontos”, elaborados com alto teor calórico e o modo de vida sedentário, facilitados pelo conforto da vida moderna, tem contribuído para obesidade em todas as idades.
Aos indivíduos com excesso de peso, os especialistas recomendam a procura por uma mudança nos hábitos de alimentação e das atividades diárias, tanto de crianças como adultos e idosos.
“Os brinquedos infantis, os jogos e festas juvenis, a participação dos adultos e idosos em esportes, com orientação de profissionais especializados, ou apenas de forma lúdica de acordo com os conceitos atuais de vida saudável, são opções que garantam qualidade de vida’, afirma Bernardete.

Fonte: Ufma/Imirante e YouTube

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