17 de mai. de 2015

Estilo de vida

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Equilíbrio de decisões dos pais é essencial para o desenvolvimento da criança

Desautorizar ou desqualificar a educação do parceiro faz com que os filhos percam a referência educacional e aprendam a manipular os pais; veja como lidar com discordâncias do casal

Para a mãe, é importante que a criança desenvolva autonomia logo nos primeiros anos de vida. O pai, por outro lado, prefere assumir uma postura mais protetora e segura, interferindo nessa “liberdade” toda. Soa familiar? A discordância entre pais é algo comum e saudável em muitas famílias, no que diz respeito à criação e educação dos filhos. O problema não está em discordar, e sim em expor os pequenos a essas contradições e conflitos.
Se os pais têm desejos e vontades diferentes, é fundamental que exista o diálogo, de modo que eles possam encontrar uma terceira alternativa – essa deve sempre levar em consideração aquilo que é verdadeiramente bom para a criança, e não o que é melhor de acordo com o ponto de vista de cada um.
Mesmo que os pais cheguem a um acordo, alguém sempre precisará ceder. E não há nenhum problema nisso, uma vez que a criação dos filhos depende do esforço conjunto dos pais

“Não tem problema que apenas um dos pais seja o porta-voz para conversar com a criança. Mas ela tem que saber que a mãe ou o pai teve uma discussão madura com o outro parceiro, antes de chegar à conclusão. Assim, a criança consegue entender que os dois estão cuidando dela. E se existir uma dúvida ou um dos lados não souber se o outro concorda com alguma decisão, vale assumir para os filhos que não sabe a resposta e vai conversar com o parceiro, antes”, sugere Cristiane Lorga, psicóloga e especialista em Intervenção Familiar do Instituto de Terapia Sistêmica.
Para fugir dos conflitos e brigas na frente das crianças, vale apostar em um planejamento educacional prévio. Assim, os pais podem combinar que valores e ensinamentos darão aos filhos, sempre em conjunto. Os dois lados têm o dever – e o direito - de educar os pequenos, com o que cada um tem de melhor. Não é a tarefa mais fácil do mundo, por isso é importante abrir mão do egoísmo e colocar a criança em primeiro plano.
“Minha mãe deixou”

Réplica comum entre os filhos quando pai ou mãe negam algum pedido, os famosos “minha mãe deixou” e “meu pai falou que pode” precisam ser visto com muita cautela. Isso acontece porque a criança percebe que há o atrito entre os pais, e passa a manipulá-los de acordo com a própria necessidade, ainda que inconscientemente. Em vez de começar outra guerra, a dica é respirar fundo, deixar passar e conversar sobre a discordância com o parceiro, em outra oportunidade.
Fonte:Internet Group

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