Suspeitos de envolvimento com agiotagem deixam cadeia
O ex-prefeito da cidade de Bacabal, Raimundo Lisboa, considerado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), como um dos membros da organização criminosa (ORCRIM), vai responder ao processo em liberdade.
Lisboa deixou a cadeia na manhã deste sábado (23), conforme imagens acima e abaixo. Ele é acusado de fazer negócios com o agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, fraudando processos licitatórios e desviando recursos públicos.
A prisão do ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa, realizada na manhã de terça-feira (19) não se deve diretamente ao envolvimento com a agiotagem.
Entenda
A origem da investigação que levou à prisão do ex-prefeito é a obra de asfaltamento de uma estrada vicinal conhecida como “Estrada do Leite” que liga a MA – 245. A estrada passa pelos povoados Aldeia do Odino, Boa Vista da Taba, Bomba, São Paulo Apóstolo - onde Lisboa tinha uma fazenda que depois foi dada como pagamento para o agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, e, Alto Alegre do Acelino. A estrada tem 33 quilômetros, a obra foi iniciada no governo Jackson Lago e inaugurada pela governadora Roseana Sarney, em 29 de outubro de 2009 (foto).
A polícia investiga o que considera fraude licitatória e desvio de recursos públicos.
A época era das vacas gordas para o então prefeito Raimundo Lisboa. O então prefeito de Bacabal foi um dos principais financiadores da campanha vitoriosa de Jackson Lago, e, quando o mesmo assumiu o poder, Lisboa não teve dificuldade para obter privilégios, ganhando a simpatia para que milhões de reais em verbas fossem mandados para Bacabal.
É justamente a falta de comprovação da aplicação de alguns desses milhões que complicou a sua vida.
No dia 19 de maio deste ano, Lisboa foi preso juntamente com o ex-vereador Manoel Moura Macedo – o Nezinho Moura -, Aldo Araújo, que era presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura e Francisco de Jesus Silva Soares, dono de uma distribuidora de medicamentos.
Fontes:Blogues do Louremar Fernandes e Neto Ferreira
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