2 de set. de 2014

Informo aos leitores do Blog, que não houve postagens de matérias pela manhã como de praxe, em virtude de queda na 
minha internet. Agradeço a compreensão.
Momento memory




Alcione Dias Nazareth nasceu em São Luís do Maranhão no dia 21 de Novembro de 1947. O nome de batismo foi idéia do pai, inspirado na personagem Alcione, a principal de um livro chamado ‘’Renúncia’’. Ela é quarta dos nove irmãos: Wilson, João Carlos, Ubiratan, Alcione, Ribamar, Jofel, Ivone, Maria Helena e Solange. Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos.

O pai, João Carlos Dias Nazareth, foi mestre da banda da Polícia Militar de São Luís e professor de música. Alem disso, foi compositor e eterno apaixonado pelo bumba-meu-boi, folguedo típico da capital maranhense. Foi ele quem lhe ensinou, ainda cedo, a tocar diversos instrumentos de sopro, como o clarinete que começou a paraticar aos 9 anos. Com essa idade, tocava e cantava em festas de amigos e familiares, e na ‘’Queimação de Palhinha’’ da festa do Divino Espírito Santo.
Sua mãe, Felipa Teles Rodrigues, entretanto, guardava o desejo de que a filha aprendesse a tocar acordeão ou piano. Não queria que Alcione aprendesse a tocar instrumentos de sopro temendo que a filha ficasse tuberculosa, mito comum na época. Sua primeira apresentação profissional foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina. Na ocasião, cantou com sucesso a música Pombinha Branca e o fado Ai, Mouraria.

Formou-se como professora primária na Escola de Curso Normal. Lecionou por dois anos e continuou a dedicar-se à música, tendo apresentado-se na TV do Maranhão nos anos de 1965 e 1966.
Alcione se mudou para o Rio de Janeiro em 1976, trabalhando na TV Excelsior. Começou cantando na noite, levada pelo cantor Everardo. Ensaiava no Little Club, boate situada no conhecido Beco das Garrafas, reduto histórico do nascimento da bossa nova, em Copacabana. Cantou também em boates como Barroco, Bacarat, Holiday e Bolero.

Destacou-se ao vencer as duas primeiras eliminatórias do programa ‘’A Grande Chance’’, de Flávio Cavalcanti. Nessa mesma época, assinou o primeiro contrato profissional com a TV Excelsior, apresentando-se no programa ‘’Sendas do Sucesso’’. Depois de seis meses na emissora, realizou turnê por quarto meses pela América Latina.

Após ter feito excursão por países da América do Sul, morou na Europa por dois anos. Voltou ao Brasil em 1972 e três anos depois ganhou o primeiro disco de ouro através do primeiro LP, A voz do samba (1975).
"Não Deixe O Samba Morrer" quando começou a ser executada nas radios do país, permaneceu 22 semanas em primeiro lugar nas paradas de sucesso.
Em 2007 Alcione interpretou a cantora americana Lady Brown, na minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, na Rede Globo.

     

Considerada um dos orgulhos do Maranhão, a cantora Alcione recebeu várias homenagens não apenas na sua terra natal como em diversas partes do Brasil. Apenas para citar as mais importantes, veja: Alcione virou nome de um importante teatro, localizado no centro histórico de São Luís, sua terra natal; Em 2003 foi inaugurado, também em São Luís, o Elevado Alcione Nazareth, um importante viaduto que liga os bairros Ipase e Vila Palmeira.
No Rio de Janeiro, foi tema de samba-enredo em 1994 da escola de samba Unidos da Ponte, com o enredo Marrom da cor do samba, embora a cantora se declare amante da escola de samba GRES Mangueira.

Foi homenageada pela Escola de Samba Unidos da Ponte do grupo especial do Rio de Janeiro, com o enredo ‘’Marrom Da Cor do Samba’’. Lançou o disco ‘’Brasil de Oliveira da Silva do Samba’’, no qual consta ‘’Tô Com Saudade’’. Na sua terra natal foi homenageada pela Escola de Samba Turma do Quinto em São Luís. Em 2009z, Alcione foi homenageada pela Escola de Samba Juventude Imperial em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Vários prêmios importantes da MPB fazem parte de sua coleção. Além dos Prêmios Sharp de Música, dos quais ela possui nove dos onze anos em que existiu, a artista é detentora de um sem número de prêmios: Prêmio Caras, Globo de Ouro (da TV Globo), Rádio Globo, o Antena de Ouro, entre outros. Além desses, prêmios de grande vulto internacional como: O Pensador de Marfim (concedido pelo Governo de Angola), Personalidade Negra das Artes (concedido pelo

Conselho Internacional de Mulheres) e A Voz da América Latina (concedido pela ONU).
Alcione recebeu diversos prêmios ao longo da carreira, dos quais vários discos de ouro e platina.Uma prova disso, desde de o início do Prêmio Tim de Música que ela sempre é eleita como a melhor cantora de samba, fazendo parte também do ABC da Música composto por: A: Alcione, B: Beth Carvalho e C: Clara Nunes.


 Fonte: Blog da Ceiça Santos e YouTube

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