Semana de aleitamento materno vai até dia 7 de agosto
Começou ontem,
a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que vai até o dia 7 e tem como tema
este ano mulheres que trabalham e amamentam. A iniciativa busca sensibilizar
empresas sobre a importância da amamentação, pois a mulher que amamenta falta
menos ao trabalho uma vez que seu filho adoece menos. Além disso, o bebê
continua recebendo o leite materno, que possui anticorpos que previnem doenças.
Além desses
benefícios, o aleitamento reduz os índices de obesidade infantil, de infecções
digestivas e respiratórias e de alergias alimentares. Estudos mostram que o
leite materno é capaz de reduzir em 13% as mortes por causas evitáveis em
crianças menores de 5 anos. A amamentação também ajuda o útero a recuperar seu
tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. As chances de se
adquirir diabetes ou desenvolver câncer de mama e de ovário também diminuem
significativamente para mulheres que amamentam.
A recomendação
da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que o aleitamento materno comece já na
sala de parto e que seja exclusivo e em livre demanda (o bebê mama a quantidade
que quer, quando quer) até o 6º mês e se estenda até 2 anos ou mais. Segundo o
pediatra Moises Chencinski, idealizador do movimento Eu Apoio Leite Materno e
membro do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São
Paulo, a estimativa brasileira de aleitamento materno exclusivo (quando o bebê
é alimentado apenas com o leite da mãe) é de apenas 52 dias.
Pesquisa do
Ministério da Saúde mostrou que 34% das mães de bebês com menos de um ano e que
trabalham fora de casa não amamentam mais a criança. Já entre as mães que não
trabalham fora, esse índice é menor, 19%.
Fonte:Jornal o Imparcial
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